Fábula infantil e o empreendedorismo

Quando crianças, além de histórias infantis, adultos nos contam uma série de fábulas infantis. Essas fábulas são contos curtos, escritos em versos com personagens que são animais mas que, na fábula, apresentam características e aspectos humanos, o que também é muito comum na literatura infantil.

A fábula infantil possui caráter educativo e após a história contada através dos personagens, no final é apresentada a “moral” da história.

Muitas dessas histórias têm o mesmo conceito do empreendedorismo onde, através das experiências apresentadas demonstra melhores resultados àqueles que trabalham com mais ardor ou mais planejamento, ex.: cigarra e a formiga e outros.

Entretanto, quando as crianças vão crescendo, as historinhas já não as fascinam tanto quanto as histórias dos super-heróis que possuem grandes poderes. História de quadrinhos, filmes com milionárias produções são mais atrativos aos jovens e, inclusive, muitos adultos.

O que nos fascina nessas histórias dos grandes heróis?

A invencibilidade? a coragem? os equipamentos incríveis do Batman ou do Homem de Ferro que talvez sejam alguns dos únicos super heróis que não detêm superpoderes?

Acredito que uma das coisas que muito nos fascina são os superpoderes que cada um tem e a atenção que damos para identificar qual poder vencerá uma batalha entre um herói e um vilão que possuem diferentes superpoderes.

Não é difícil viajarmos na imaginação e projetarmos o que cada um desses poderes poderiam nos propiciar.

Todo os assuntos que trago para este Blog visam, além de informar, buscar analogias ou simbologias para deixar o conteúdo mais interessante e marcante para os leitores.

Voltando ao tema, no leque dos super poderes, o da invisibilidade, certamente seria um dos mais poderosos mas e na vida real aonde não existem os superpoderes?

Infelizmente, encontramos personagens reais que se propõem ou mesmo se conformam em viver uma vida “mais ou menos”.  Muitos desses, até fazem parte de um grupo adjetivado de “Nem-Nem” (jovens que nem trabalham e nem estudam).

São seres humanos da vida real, na maioria jovens que, para o mercado de trabalho, são realmente invisíveis.

O que faz um jovem não percorrer seus sonhos? falta de acreditar ser possível? contentar-se com aquilo que sua família ou mesmo a vida lhe oferece?

Não é difícil identificarmos inúmeros jovens que saíram da periferia e hoje consideram-se bem sucedidos, sejam realizados socialmente ou financeiramente. Muitos se transformaram através da Educação ou mesmo das oportunidades empreendedoras que lhes surgiram.

Não consigo imaginar um jovem que, se não tiver um bom motivo para não estudar, não curse uma faculdade ou a abandone. Não defendo que faculdade é para todo mundo, mas quem não tenha um bom “plano B” ou mesmo “plano A”, como tiveram Bill Gates, Mark Zuckerberg e outros menos famosos mas que justificadamente não tinham “tempo para perder” em carteiras escolares, ficar assim, invisível para o mercado de trabalho é o equivalente a ficar de frente à kriptonita.


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